MÚSICA

“Here We Go Again” é o sexto single da cantora e artista visual portuguesa Sandra Lourenço, uma faixa que mergulha nos ciclos repetitivos do amor e do desamor. Escrita a partir do reconhecimento de padrões recorrentes nas suas próprias relações, a canção capta a atração agridoce de voltar a algo que sabemos não ser certo — porque, por vezes, afastar-nos dói ainda mais.

Com o seu refrão hipnótico, Here We Go Again torna-se simultaneamente uma confissão e um espelho para quem ouve: um reflexo da tendência universal para confundirmos conforto com amor, ou finais com novos começos.

Nas palavras de Sandra:

“É tão fácil ver a necessidade de mudança nos outros. Mas quando se trata de nós próprios, resistimos. Desejamos o que nos é familiar, mesmo quando já não nos serve. Esta canção fala desses ciclos em que nos voltamos a encontrar, até finalmente decidirmos quebrá-los.”

A capa de Here We Go Again foi, mais uma vez, pintada à mão por Sandra. Apresenta um ouroboros — o antigo símbolo da serpente que devora a própria cauda — a envolver duas figuras divididas por cor e contraste.

De um lado, uma figura feminina azul, encolhida em isolamento; do outro, uma figura masculina vermelha, sentada do lado oposto. Juntas, personificam a dualidade, a oposição e a repetição — o ciclo interminável de começos e fins que a canção retrata.

A obra visual reflete o coração da música: uma metáfora para o facto de ficarmos presos em ciclos, em busca de ligação, mas muitas vezes a repetir os mesmos erros.

Inspirada originalmente pelo fim de uma relação, a canção transforma-se numa meditação sobre a diferença entre fantasia e realidade—sobre como o que imaginamos tantas vezes contrasta com o que a vida nos mostra. Com letras vulneráveis, Sandra capta a persistência da memória e da saudade: a forma como um carro familiar, uma fotografia ou a sombra de alguém que já amámos pode ainda agitar o coração, mesmo quando sabemos que a história terminou.

Nas palavras de Sandra:

“Esta canção fala de ilusões—esperar algo doce e perceber que não era o que imaginávamos. Fala também sobre aprender a largar o que nunca foi de verdade, e focar-me no Presente em vez de correr atrás do Futuro.”

Tal como sempre, a capa foi pintada à mão por Sandra. Com contrastes fortes em vermelho e preto, a imagem mostra um coração estilizado entrelaçado com uma linha de batimento cardíaco— com um apropriado batimento interrompido.

A obra gráfica reflete a essência da canção: a tensão visceral entre vida e perda, batimento e silêncio, presença e ausência. O traço brilhante que percorre a escuridão simboliza a forma como o amor e a memória continuam a ecoar, mesmo nos espaços mais vazios.

Originalmente composta em 2020 apenas com duas linhas de baixo e duas linhas vocais, esta música marca a primeira canção que Sandra escreveu no baixo. Embora tenha nascido das cinzas de uma relação amorosa em colapso, a canção ganhou um significado muito mais profundo durante o processo de gravação—enquanto Sandra se via a enfrentar o rápido declínio físico e cognitivo da mãe, e a dor do pai após quase 50 anos de casamento.

Nas palavras de Sandra:

“Esta canção começou por falar de um amor que murchou. Mas, ao gravá-la, transformou-se em muito mais—sobre impotência, perda e o desmoronar silencioso de tudo o que nos é familiar.”

A gravação esteve interrompida durante um mês , pois a mãe de Sandra foi hospitalizada, estando agora à espera de vaga num lar devido à progressão da bipolaridade e da esquizofrenia que a deixaram quase totalmente desligada de si própria. Nesse espaço de fragmentação, “Eventuality” tornou-se um veículo para processar o que não podia ser dito em palavras.

“You’ll Never Know” é o segundo single da cantora e artista visual portuguesa Sandra Lourenço — uma homenagem profundamente emocional à sua adorada cadela Vegeta, que faleceu enquanto a canção estava a ser gravada.

A presença da Vegeta tornou-se parte da própria música: o seu latido real, a sua imagem e os seus vídeos foram usados no videoclipe. Sandra não escreveu a canção sobre ela, mas sentiu que estava a cantar como se fosse ela.

A música flui com vocais delicados, texturas etéreas e uma instrumentação íntima,expressando o luto silencioso e o amor inefável que as palavras não conseguem conter. É uma oferta sonora a todos os que amaram e perderam, mas que continuam a carregar esse amor como luz.

Sandra pintou à mão a capa de “You’ll Never Know”, infundindo-a de profundidade emocional e significado pessoal. De forma particularmente comovente, incorporou fios do pelo da Vegeta na pintura, tornando a obra num recipiente sagrado de memória e presença.

O videoclipe oficial é uma homenagem que expande o coração, composta por 17 anos de memórias em vídeo e fotografia de Sandra e Vegeta. Desde momentos de brincadeira até à quietude da companhia partilhada, as imagens captam a essência de um laço de alma que transcende o tempo e o espaço.

andra editou o vídeo sozinha, criando cuidadosamente um santuário visual onde o espectador pode sentir o amor intemporal entre humano e animal — e talvez refletir sobre o seu próprio.

“Time Stood Still” é o novo single da cantautora portuguesa Sandra Lourenço, uma balada indie rock comovente que capta a quietude crua que se instala após a traição—o momento em que a dor do desgosto congela o tempo e tudo desmorona.

Lançado a 25 de abril de 2025, este tema profundamente emocional marca um momento significativo para Sandra, que agora ressurge sob o seu nome de nascimento, deixando para trás a persona artística “Sandra Bullet.” Com “Time Stood Still”, Sandra convida os ouvintes a entrarem num espaço íntimo de desgosto, paralisia emocional e a serena realização de que, por vezes, nos sentimos ainda mais sós com alguém do que sozinh@s.

Lançada pela primeira vez em março de 2020 e com um remix feito por um fã em agosto de 2022, Time Stood Still explora a suspensão da alma num momento de colapso emocional—presa entre o anseio de regressar e a necessidade de se libertar.

A letra reflete a dor do desgosto e a assombrosa indecisão que se segue à traição.

A capa do single foi pintada à mão pela própria Sandra, ecoando visualmente a profundidade emocional da música. Um coração congelado, pingando uma quietude gélida, é envolvido por uma luz amarela suave mas luminosa—um símbolo da esperança a romper o luto.

A voz de Sandra não é apenas ouvida—é sentida.“Time Stood Still” é mais do que uma canção. É uma oferenda de verdade, envolta em melodia, congelada no tempo… e, ainda assim, com um prenúncio de Primavera.

Quatro anos depois do lançamento original, Longe regressa com uma nova mistura — fresca e renovada.

Esta canção acústica, animada e alegre fala sobre a busca de sentido na vida, enquanto celebra a natureza humana que nunca se dá por satisfeita.

Foi escrita, gravada e produzida inteiramente por mim (áudio e vídeo), e é uma viagem entre Setúbal e Coimbra, entre uma carreira musical incerta e um emprego estável como Engenheira Mecânica, entre a sanidade e a depressão.

Como é que um tema tão profundo pode soar tão leve e despreocupado?

Temos de aceitar o facto de estarmos perdidos, de termos seguido o caminho errado, antes de podermos começar a procurar o caminho certo. E, nesse sentido, perceber que estivemos perdidos ou afastados daquilo que realmente queremos não é, na verdade, algo mau; é apenas o início de um novo capítulo.

Videoclipe Oficial

A celebrar 15 anos da minha primeira experiência numa banda, aqui está “Somewhere In The Crowd”.

A regressar às minhas origens, convidei os meus antigos colegas de banda — Eduardo Maduro (baixo), Ricardo Gaspar (bateria) e Ruî G. Bilóba (guitarra) — para dar nova vida às nossas 15 músicas, com uma produção completamente nova, mas mantendo-nos fiéis ao nosso som original. O Ruî preferiu participar apenas como consultor, por isso, além de cantar, tentei ao máximo replicar o seu estilo de guitarra. Enquanto ouvia o álbum, o pai dele pensou que era o Ruî a tocar — considerei isso o melhor elogio possível. Tocar a mesma guitarra ajudou imenso!

Este álbum funde muitos estilos diferentes e várias influências, reunidas num trabalho único que é também uma verdadeira máquina do tempo — uma viagem pelas minhas primeiras experiências a compor e a tocar com outros músicos.

O videoclipe foi feito com a ajuda dos meus fãs e de Ricardo Gaspar (obrigada por teres filmado!), Elvin Coelho (obrigada pela bola de cristal!) e da Vidraria JR (obrigada pelo vidro partido!). Foi gravado no Jardim da Sereia (Coimbra), na Floresta Nacional do Choupal (Coimbra) e no Mosteiro de Verride (Figueira da Foz).

Gravado, misturado e masterizado com muito amor no meu próprio estúdio.

Vencedora de um concurso de fãs no YouTube, “Holdin’ On” foi a música original mais visualizada entre as três opções disponíveis.

Desta vez, mantendo a vibração acústica original da primeira demo, a canção é muito simples, mas com uma ponte explosiva — utilizando bateria real pela primeira vez nas minhas músicas originais.

É uma melodia envolvente que se repete ao longo da canção, como o tic-tac de um relógio (a música tem 60 bpm), suavizando emoções e acalmando a alma inquieta. Exatamente o que o mundo precisa no meio de uma pandemia global.

Bateria tocada por Ricardo Gaspar. Restante música composta e produzida por mim.

Mantendo-me fiel às minhas origens no Rock Alternativo, desta vez com toques de Indie, criei uma canção que cresce de forma suave mas consistente.

Time Stood Still foi remixada por um fã, em 2022, num estilo totalmente diferente, e lançada com um videoclipe produzido por mim, utilizando imagens de domínio público de M-Art Production e Cotton.

Gravado, misturado e masterizado com muito amor no meu próprio estúdio.

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